Uma das realidades da pandemia é que ela deflagrou a nossa fragilidade. Quem dera ela revelasse apenas a nossa fragilidade física, como mortais, mas ela também revelou a nossa fragilidade em nossa espiritualidade, caráter, valores, crença e ideologias, como também a nossa fragilidade relacional, especialmente com os mais próximos. A pandemia nos fez ver claramente o quanto não somos fortes como achávamos que éramos, mas somos muito fracos. 

Reconhecer que somos fracos é algo que nos deixa desconfortáveis, pois somos ensinados a ir numa direção oposta. Somos ensinados a lidar bem com os nossos pontos fortes e esconder as nossas fraquezas. Aprendemos que caso haja alguma fraqueza é preciso que a detectemos e a fortaleçamos.

 Segundo a Bíblia, Deus espera que não só saibamos muito bem sobre a nossa fragilidade, mas que dependamos totalmente dEle. O salmista reconheceu a sua fragilidade ao afirmar no Salmo 40.17: “Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim. Tu és o meu amparo e o meu libertador...” 

Ao lermos os Salmos, aprendemos que diante de suas fragilidades, o salmista dependia e buscava poder e força no Senhor. Pelos salmos, entendemos que, ante nossas fragilidades, devemos também fazer o mesmo. 

Há um oceano de bênçãos e de oportunidades quando você reconhece diante de Deus as suas fragilidades. Sua vida mudará consistentemente quando você se achegar ao Senhor, buscando desesperadamente por Seu auxílio e ajuda. 

Deus sabe conduzir você ante as suas fragilidades. Ele também sabe que habituar-se a depender dEle é o bom, o melhor e o mais seguro caminho para a sua vida, pois em sua fragilidade você receberá a verdadeira força, e Sua força é o único empoderamento que você realmente precisa diante de suas fraquezas.